[096] Projectos ligados à Matemática nas Escolas Secundárias de Almada e Seixal (balanço no final de 1995-96)

Memórias

Depois de ter resumido, no testemunho «058», o que soube sobre os projectos ligados à Matemática nas escolas de Almada e Seixal, até ao final de 1991-92, actualizei-o, no testemunho «095», até ao final de 1995-96, apenas para as Escolas Básicas, e actualizo-o agora para as Escolas Secundárias.
Incluo agora algumas informações não prestadas no testemunho «058».


Escola Secundária Anselmo de Andrade

1992-96

O «Clube da Matemática», que tinha sido criado no ano 1990-91 e foi transformado em Projecto MATlab no ano seguinte, teve como animadoras em 1992-93 as professoras Ana Cristina Fonseca, Ana Paula Natal e Filomena Teles. Paralelamente, elas contaram com o apoio do João Leonardo, técnico desportivo da Câmara Municipal de Almada, para o ensino do Xadrez.

Desde 1992-93 que um grupo informal de professores se reúne para implementar aquilo a que chamaram Interdiciplinaridade Física / Matemática; a inspiração para este trabalho veio do Sérgio Valente e a respectiva coordenação esteve a cargo da Ângela Queiroz.

Em 1993-94 a Conceição Tomás (acabada de entrar nesta Escola) e a Filomena Teles criaram o Grupo de Complementos ao Espaço-Aula, iniciando aí a recolha de actividades destinadas a ajudar a responder a situações em que os Alunos: ou “não contactaram com determinadas áreas de conhecimento em anos anteriores”, podendo superá-lo “com uma certa autonomia e alguma orientação”; ou têm “bastantes dificuldades necessitando de programas de recuperação”; ou possuem “capacidades especiais”. As actividades recolhidas, no primeiro ano centradas na Geometria, foram depois integradas no Centro de Recursos de Matemática da escola, juntando-se a outros materiais já aí existentes (manipuláveis e audiovisuais).

A Filomena queixou-se de, em 1995-96, a iniciativa dos professores se ter reduzido, como consequência da obrigatoriedade de frequência de «Cursos» para obter «créditos».


Escola Secundária Nº 1 de Corroios (actual Escola Secundária João de Barros)

1992-96

O LUDOMAT, herdeiro (por parte da Matemática) do «Clube de Ciência (que era multidisciplinar), associou-se a dada altura, através da Mirita Sousa, ao Projecto MATlab (interescolas), tendo mantido essa ligação quando este, em 1994-95, se prolongou como Projecto InterMAT (igualmente interescolas).

A Sala de Jogos, foi criada em 1992-93 e desde aí dinamizada pelos professores de Matemática; em 1995-96 foram atribuídas poucas horas equivalentes a serviço lectivo aos professores por ela responsáveis (em comparação com as do ano anterior), tendo vários desses professores decidido manter-lhe o seu apoio sem qualquer compensação no horário lectivo.

Numa pequena descrição feita em 1996 lia-se o seguinte: “Durante o 1º período a sala está aberta para o aluno jogar, no 2º período todos os anos se promove um torneio onde se seleccionam os alunos para participarem no Inter Escolas. Nos últimos dias de aulas, de cada período, organizam-se durante o dia inteiro actividades. A sala teve, o ano anterior, muita gente a participar, este ano um pouco menos porque a sala está menos horas aberta (os alunos lamentam que isto aconteça). Já se realizaram 2 feiras de jogos.” “A compra dos jogos para a sala tem tido o apoio do Projecto Viva a Escola.” “Este ano já se reproduziu o jogo do «ori» a partir dum jogo de um aluno.” “O «ori» vai ser promovido este ano, pelo LUDOMAT em colaboração c/ o trabalho da área escola de 2 turmas do 8º ano (os alunos estão a reproduzir + jogos e vão dá-los a conhecer e realizar um torneio na escola.
No final do ano, para a realização de um campeonato interno, a E. S. J. Afonso emprestou ao LUDOMAT um exemplar do «ori» (era um procedimento que fazia parte da colaboração entre as escolas envolvidas no projectos interescolas MATlab e InterMAT e que garantia alguma segurança às que dispunham de menos material).


Escola Secundária da Cova da Piedade (actual Escola Secundária António Gedeão)

1992-95

A sala designada por Cantinho da Matemática foi inaugurada no 9 de Abril de 1992, tendo, em 1992-93, sido partilhada com o Clube de Filatelia, tendo também sido local para algumas aulas.
Os professores de Matemática realizaram aí actividades do tipo «clube», durante 15 horas por semana (a Luísa Teixeira dispõe de 2 horas de redução de serviço lectivo).
Nesta sala os alunos dispunham de jogos e de um dossier com material; algumas turmas utilizaram-na para comemorar a 100ª aula de Matemática; e no dia 25 de Maio foi aí realizada uma exposição e realizados jogos, integrado no Dia da Escola; de Janeiro a Junho frequentaram esta sala 534 alunos, segundo o dossier das requisições.
Foi também com o apoio desta sala que foi editada uma folha informativa.

No ano lectivo seguinte a Luísa Teixeira, a Paula e o Fernando Camejo apresentaram ao 5º Concurso do I.I.E. (promovido pelo Instituto de Inovação Educacional) um projecto que viria a financiar o Cantinho da Matemática com 151 contos.

Em 1994-95 este espaço associou-se ao Projecto InterMAT (interescolas), através do Fernando Camejo, da Luísa Teixeira e da Maria João Silva; os dois primeiros tinham, cada um, 2 horas de redução semanal de serviço lectivo (o que se manteve nos anos seguintes).
O Cantinho começou a ter ao seu lado a Sala de Estudo (o que se manteve no ano seguinte), sendo partilhada com outros núcleos; tinha uma funcionária responsável, que no entanto se desdobrava por outras tarefas, em simultâneo.
Com o financiamento obtido o Cantinho adquiriu diversos jogos e publicações e construiu novos materiais; em Maio editou o Nº 0 do jornal “O Pitágoras”, lançado no dia da Escola; durante o ano foram feitas 1 359 requisições, sobretudo de Abalone, Rummikub e Master Mind.
Uma nova candidatura ao Concurso do I.I.E., para continuação do apoio ao projecto, não resultou e a solicitação de 45 000$ à C. M. Almada também não.
Foi elaborado o Regulamento do “Cantinho”, que viria a ser incluído no Regulamento Interno da Escola, e foi produzido um logotipo próprio, com o apoio de uma professora de Educação Visual.
No Dia da Escola foi realizado o “Problema do Dia da Escola”, para alunos, professores e funcionários, tendo todos os participantes recebido prémios.

1995-96

O «Cantinho» passou a ter duas funcionárias; um aluno caboverdeano da Luisa Teixeira, que não incomodava nas aulas mas que também nada fazia, viu o “Ouri” em exibição no anterior Interescolas de Jogos de Reflexão e disse à professora que a avó lhe tinha trazido um de Cabo Verde; passou a fazer os trabalhos de casa, tendo ficado combinado ser a ele a apresentar este jogo aos seus colegas, durante a Semana da Matemática.
Durante o 1º período (a sala só abriu em Outubro) foram feitas 916 requisições, sendo as mais frequentes as dos alunos do 7º ano, bem como as do Abalone, do Rummikub e do Connections; em Janeiro foram feitas 296, ainda com preponderância do 7º ano, e do Rummikub, do Abalone e do Master Mind. O total das requisições até ao final de Abril envolveu 1373 alunos do 3º Ciclo e 327 de alunos do Secundário.
Todos os meses colocou-se um jogo novo no “núcleo” do Cantinho (que já inclui 31 exemplares de 15 jogos diferentes).
À medida que o final do ano se aproximou verificou-se uma descida notável do número de requisições.


Escola Secundária Emídio Navarro

1991-96

A Sala de Tempos Livres (ou Projecto MATlab) esteve associada ao Projecto MATlab (interescolas) desde o seu início (1991-92). Em 1992-93 e nos anos lectivos seguintes a coordenação deste espaço usufruiu de horas de redução do serviço lectivo (desde 1993-94 possui duas professoras coordenadoras).
A escola garantiu-lhe sempre um apoio financeiro.
Em Junho de 1995 esta sala participou na Exposição Interactiva sobre Ciência, organizada pelo Grupo de Estágio de Física-Química da escola e que depois esteve patente em Almada durante uma semana (as 1ªs Jornadas Interactivas de Divulgação da Ciência).
Como Ludoteca, está previsto que este espaço venha a ser integrada no futuro Centro de Recursos da escola.


Escola Secundária Fernão Mendes Pinto

1991-96

As Jornadas da Matemática começaram a ser realizadas em 1991-92 e foram-no, sem interrupção, até 1995-96 (cinco edições).
Cada ano teve um tema, tendo uma vez sido dedicado aos matemáticos portugueses e doutra vez a diversos outros matemáticos; em 1995-96 o tema escolhido foi o jogo (o «boletim informativo de quatro páginas dedicado a estas jornadas intitula-se “Vamos jogar com a Matemática”).
Em anos anteriores as jornadas duravam uma semana e chegaram a ser feitas conferências. Este ano elas duram só um dia, pois dá muito trabalho desalojar as aulas de todo um pavilhão, escalar 1-2 professores do grupo para cada sala envolvida, motivar a comunidade, etc.; foram escolhidas quatro salas, duas para «Jogos, puzzles, problemas», outra para «Exposição e venda de livros e de jogos» e uma última para «Projecção de filmes».

Todos os anos são realizadas na escola as Olimpíadas da Matemática.

Em 1993-94 o projecto GEOMAT fez parte do Projecto InterMAT (interescolas), através das professoras Isabel Amaro, Isabel Fernandes, Paula Marques e Rosário Almeida.

Em 1995-96 foi lançado na escola o concurso intitulado O Problema do Mês, mas não recebeu qualquer resposta; foi também lançado um Clube de Matemática, destinado sobretudo a alunos do 3º Ciclo, mas só apareceram alunos do Secundário (e muitos do 12º ano, com dúvidas do tipo daquelas que se põem na Sala de Estudo nas vésperas de um teste); as duas professoras que tinham, cada uma, uma hora para animar este Clube acharam que o objectivo não era aquele, perceberam que assim não havia continuidade de trabalho (havia dias em que não aparecia ninguém), pelo que decidiram encerrar o Clube, transformando as horas disponíveis em mais horas curriculares com o 12º ano.


A escola criou um Grupo para Apoio Específico, destinado à Matemática, ao Português e ao Inglês; a professora de Matemática que aí esteve envolvida tinha 6 horas por semana de redução lectiva, de modo a apoiar alunos do 10º ao 12º ano; também ela não gostou muito do trabalho que fez, queixando-se de os alunos só aparecerem nas vésperas dos testes; as três colegas que tinham 12º ano encontraram-se duas vezes por semana para preparar as aulas.
O material pedagógico de que a escola dispõe, nomeadamente o que foi herdado do GEOMAT, está guardado numa pequena salinha que pertence ao grupo de Matemática, e que é o seu centro de recursos; ele virá, naturalmente, a ser integrado no futuro Centro de Recursos da Escola (que está em fase de preparação).


Escola Secundária Francisco Simões

1991-96

O Clube de Matemática terá sido iniciado em 1991-92, quando os professores organizaram uma “Semana da Matemática” muito concorrida, e que tanto mobilizou os docentes como envolveu o próprio Conselho Directivo.

Dois anos depois, em 1993-94, o clube conseguiu dispor de uma sala, bastante grande, apetrechada com armários e partilhada por diversos clubes; foi necessário que cada um destes escrevesse algumas linhas para a Direcção Regional da Educação de Lisboa; o Conselho Pedagógico pediu um relatório por período; a escola apoiou financeiramente; nunca houve Funcionária que o apoiasse, nem nesse ano nem nos anos seguintes.
Nesse primeiro ano o Clube de Matemática esteve associado ao Projecto InterMAT (interescolas), através da Patrícia Cascais, havendo mais quatro professores (não de Matemática) envolvidos na sala, com um total de 10 horas semanais de redução de serviço lectivo, divididas por igual; o Xadrez era então dinamizado por outros professores, na Biblioteca.

Em 1994-95 foi atribuída uma sala só para o Clube de Matemática, com cerca de 1/3 do tamanho de uma sala de aula normal, com três armários, um para os recursos pedagógicos da Matemática, os outros dois para jogos e puzzles, tendo algum deste material chegado via Projecto InterMAT e o restante sido comprado pela escola; o material pedagógico para a Matemática encontrava-se ou junto à Sala de Professores, de modo a ser facilmente levado para as aulas, ou no clube; estes materiais são bastante utilizados, mas algum deles, como é o caso do Polydron, só o podem ser nas aulas de apoio, pois não há peças suficientes para uma turma inteira; é no clube que se realizam as reuniões do Grupo de Matemática, se disputam os campeonatos da escola de jogos de reflexão (às Quartas-feiras, depois das 16h30) e, entretanto, se faz a dinamização municipal do xadrez.

Em 1995-96, a escola atribuiu 9 horas equivalentes a serviço lectivo para a animação do clube, 3 para a coordenadora, e 2+2 +1+1 para outros quatro colegas do grupo de Matemática; elas estão marcadas no horário da sala e os alunos sabem que nessas alturas podem lá ir jogar; uma funcionária auxiliar, que tirou um curso de animação cultural, confessou, particularmente, que gostaria de se tornar responsável permanente pela sala do Clube de Matemática.


Escola Secundária José Afonso

1988-96

A Sala de Dinamização Cultural foi criada em 1988-89, tendo começado a ser designada por “Sala de Jogos” em 1992-93, altura em que aí começou a funcionar o Grupo de Investigação em Matemática (nesse ano passaram por ele 55 Alunos, sobretudo do 7º ano, mas também do 8º e do 9º anos).
Nessa sala os alunos dispunham de jogos e de quebra-cabeças para jogar e resolver durante os intervalos das aulas, ou quando os seus professores faltavam; e foi nela que se deu apoio a diversos Concursos de Problemas e se realizaram, anualmente ,os Campeonatos de Escola de jogos de reflexão.

Em 1993-94 este espaço foi financeiramente apoiado pelo Instituto de Inovação Educacional, através do 5º Concurso Nacional de Projectos Educar inovando / Inovar educando. E foi deste apoio que nele nasceu o Laboratório de Matemática da escola.

A Ludoteca e o Laboratório de Matemática estiveram associados aos projectos MATlab e a InterMAT (ambos interescolas).


Escola Secundária do Monte da Caparica

1995-96

O Centro de Recursos da escola começou por envolver os professores de Inglês e incluiu, neste ano, a colaboração de professores de Francês, de Matemática e de Português, cada um com 4 horas de redução equivalentes a serviço lectivo (duas delas para atender os alunos e as outras duas para, por exemplo, produzir materiais).
Foi com base neste espaço que foram realizados os Campeonatos da Escola que deram acesso ao Interescola de Jogos de Reflexão.


Escola Secundária Nº 1 do Laranjeiro (actual Escola Básica e Secundária Professor Ruy Luís Gomes)

1991-96

O projecto Descobrir a Geometria com o CABRI-Géomètre (já referido no testemunho «059») decorreu em 1991-92, tendo como origem um curso dado pela Margarida Junqueira na Escola Secundária Anselmo de Andrade e contando com a dinamização da Ana Teresa Mateus e da Palmira Barroso e com o apoio da Margarida; foi concretizado numa turma do 9º ano da Ana Teresa, com o suporte presencial da Palmira e, por vezes, da Margarida.
A turma foi dividida em duas metades, cada uma com 12 alunos, que alternaram na utilização do programa CABRI e na resolução de outros problemas, sobre o mesmo tema, usando materiais tradicionais; para tal, desde o fim do 2º período e durante o 3º período, a turma teve 3 aulas semanais no Centro Educativo Minerva da Escola, sendo a quarta aula na sala de sula, para síntese de aprendizagens.

O Clube de Jogos inaugurou a sua sala em 1991-92, estando nele envolvidos 4 professores (um deles com 2 horas de redução de serviço lectivo), tendo o arranjo do espaço e o arranque das actividades tido a ajuda de alguns alunos.

Dois dos professores fizeram a ligação ao Projecto MATlab (interescolas).
Em 1992-93 foram vários os professores que dispuseram de uma hora de redução do serviço lectivo para trabalhar neste clube.
Em 1993-94, através do José Tomás Gomes, o clube associou-se ao projecto ImterMAT (interescolas), mas viveu uma crise interna, que se expressou pela não participação no 2º Interescolas de Jogos de Reflexão.
Em 1994-95 o clube concorreu ao 6º Concurso de Projectos do I.I.E., sendo financiado.

Na opinião do José Tomás, quase todos os professores de Matemática se envolveram no “Clube de Jogos, com áreas de responsabilidade [...] e portanto eu achei que se calhar estavam dados passos fundamentais para depois a malta agarrar no Clube, portanto retirei-me”; mas eles “iam lá abrir o Clube, ver se chegavam miúdos, se não chegavam miúdos vinham-se embora ao fim de uma hora, fechavam, [...] não conseguiram dar o salto”. E isso voltou a suceder em 1994-95.
“E em 1995-96”, continuou o José Tomás, “apenas foram atribuídas 2 horas equivalentes a serviço lectivo para todos os clubes da escola, pelo que o grupo de Matemática, responsável pelo Clube, decidiu não trabalhar nele sob estas condições, razão pela qual também se recusaram a participar no Interescolas; a sala esteve por isso fechada” (tem cerca de 10 metros quadrados, com mais 3 do anexo onde se guardam materiais em diversos suportes).


Externato Frei Luís de Sousa

1993-94

Durante o mês de Fevereiro o Externato Frei Luís de Sousa (Almada) recebeu e animou a exposição Descobrimentos e Ensino da Matemática, constituída por instrumentos de navegação e cartazes que resultaram dos trabalhos de alunos em resposta a um concurso nacional lançado pela A.P.M. em 1991-92.



Comentários

Nem sempre estiveram explícitas nas descrições que me permitiram escrever o anterior resumo quais os problemas iniciais que levaram os professores a tomar estas iniciativas. Um deles terá sido a falta de materiais didácticos na respectiva escola; num ou noutro caso procurou-se garantir aprendizagens não feitas até aí; e, mais ou menos transversalmente, nota-se a consciência de haver falta de oportunidades para que a socialização dos alunos lhes trouxesse uma motivação que a escola tradicional raramente proporcionava.
Muito mais claras estão as hipóteses iniciais formuladas para responder a esses problemas: no caso da motivação dos alunos, a hipótese foi a de que o seu interesse pela Matemática iria crescer com a abordagem (ou até imersão) desta disciplina em contextos extracurriculares (concursos, jogos e quebra-cabeças reflexivos, etc.).
A forma prática das respostas dadas foi variada e esteve quase sempre explícita: o Clube, a Janela, a Ludoteca, o Núcleo, o Laboratório e, no caso de o «problema» ser dos professores, o Projecto e quer a organização local, quer a organização interescolas.
Já os balanços sucessivos das sucessivas soluções encontradas em cada escola estão pouco claros, o que pode ter sido uma das limitações para o seu sucesso a longo prazo (podendo no entanto o meu desconhecimento deles resultar das minhas enormes limitações documentais sobre as iniciativas que descrevi).

Houve, ainda, alguns novos problemas que pareceram surgir a estes professores: bem explícito num só caso, o das dinâmicas conflituais entre docentes; discretamente emergente noutros casos, o das pressões da organização escolar para o sucesso curricular sobre as actividades realizadas extracurricularmente (fazendo adivinhar as dificuldades que surgiriam no futuro).



Fontes:
Pedro Esteves / Documentos digitais (tese de mestrado, ficheiro «4EXPR16»);
Testemunhos «058» e «079» deste blogue.
 

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