[043] Os 25 anos da Escola Secundária José Afonso

Memórias

A comemoração dos 25 anos da Escola das Cavaquinhas ocorreu durante o 1º período de 1990-91.
Não tenho memória pessoal da festa que foi organizada, pois não ter participado nela. Mas, perto do final do ano lectivo, fiquei com uma ideia, através do novo número do Nova Maré (o jornal do Curso de Jornalismo e Turismo), onde a comemoração era noticiada.
A imagem seguinte mostra parte de duas das páginas do jornal, sendo reconhecíveis na fotografia, da esquerda para a direita, a Ana Chorincas, a Manuela Vieira e o José Calqueiro (membros do Conselho Directivo), o Joaquim Barbosa (primeiro director da escola), o Luís Carlos Carvalho (presidente do CD) e a Madalena Silva:



Este número do Nova Maré contava algumas histórias sobre os primeiros anos da escola e publicava entrevistas a membros da comunidade escolar em diversas alturas da sua existência.

Além do aniversário, um outro aspecto simbólico da escola esteve, durante este ano lectivo, em evidência: o da sua designação oficial. O Ministério da Educação decidira que cada escola tivesse um patrono, cujo nome seria integrado na designação da escola; no caso desta, após algumas hesitações, o patrono proposto foi o José Afonso; a aprovação só viria a acontecer dois anos depois de a proposta ser enviada, mas a escola, futura Secundária José Afonso, como forma de mostrar a sua convicção no patrono que escolhera, decidiu criar o logótipo que iria acompanhar a sua nova designação – e isso foi feito durante este ano lectivo, 1990-91.

Naturalmente, coube ao novo Conselho Directivo coordenar estes processos. Na seguinte fotografia, tirada por mim no dia 23 de Abril de 1991, figuram, da esquerda para a direita, sentados nas suas secretárias, o José Calqueiro, o Luís Carlos Carvalho e a Manuela Vieira (não estou certo sobre a identidade da quarta pessoa fotografada: a Célia Pereira?). Do CD, faltam na fotografia a Ana Chorincas e a Rosário Leocádio:



Comentários

Por volta do 25 de Abril, esta escola era designada por «Comercial e Industrial», correspondendo-lhe um logótipo (desenhado, no início dos anos 70, por um aluno cujo nome não foi registado) que o traduzia bem: havia, inicialmente, cursos de Comércio, Electricidade e Mecânica, depois surgiram os de Administração, Contabilidade, Jornalismo e Turismo, assinalando a deslocação do «industrial» para os «serviços» (o curso de Produção Aquática, por exemplo, não vingou).
A mudança do nome para «Secundária do Seixal» (primeiro sem e depois com o «Nº 1», para a distinguir da vizinha «Nº 2», situada no Cavadas) parece ter sido ditada por uma uniformização administrativa, conveniente numa altura em que, para responder ao enorme aumento da procura, se multiplicavam os estabelecimentos escolares. Mas durante o tempo em que duraram estas designações, o logótipo da escola não mudou.
Desta vez, à inclusão de um patrono (José Afonso) no nome da escola correspondeu um novo logótipo (desenhado por outro aluno, Luís Rosa), que, necessariamente, teria de procurar uma nova interpretação do que a escola propunha aos seus alunos.

Eis os logótipos, o primeiro da Escola Técnica e Comercial (Escola Secundária do Seixal) e o segundo da Escola Secundária José Afonso:


Os dois logótipos têm em comum a utilização de uma esquadria e a figuração de uma ondulação.
Do primeiro para o segundo, a «esquadria» arredonda-se, mas não desaparece (como sucede em muitos logótipos mais recentes). Sinal de uma escola protectora?
A «ondulação» é uma invariância transversal à vida desta escola, não deixando esquecer a permanência visual da baía e do vai-e-vem das suas marés; mas, do primeiro para o segundo logótipo, ela estiliza-se mais radicalmente. Se procurarmos possíveis simbolismos, ela pode aludir a um outro vai-e-vem, o das gerações de alunos.

Nos seus outros componentes, os dois logótipos divergem.
O logótipo do início dos anos 70 é a preto e branco e quadrado, símbolos de tempos menos complexos. Evoca a navegação (ainda activa na baía) e dois grandes ramos de profissões que marcavam o concelho e que eram leccionados, desde há muito tempo, na escola. Eis a inspiração para o «I» da «indústria» que nele figura:


O logótipo do início dos anos 90 surgiu quando as mudanças em curso não estavam ainda claras. È a cores e rectangular, símbolos de um tempo em que as diversidades se começavam a manifestar mais fortemente.
Trata de um logótipo interessante esteticamente mas arriscado simbolicamente: deixa no ar uma vela sem barco (como recordação de uma navegação que já não se fazia?), sugere o patrono através da viola e arrisca uma interpretação escrita (impressa?) da escola, não podendo adivinhar o que ainda estava longe de se vir a afirmar e a consolidar.

Dispondo agora de um logótipo belo, mas simbolicamente circunstancial, a escola é mais fortemente representada pelo seu patrono, músico e poeta da emancipação, tendo assim de decidir se o segue, no que ele inspirou, ou se apenas o usa, através daquilo que os tempos actuais facilmente permitem.

Definitivamente infeliz, na designação da escola, foi a inclusão do «Dr.» antes do nome do seu patrono.

O cosmopolitismo que se espera de um patrono (alguém local ou não local que se elevou para além de qualquer local) é uma oportunidade para as escolas actuais saírem do isolamento que, paradoxalmente, mais hoje do que ontem, lhes tem sido imposto, em nome da concorrência. Mas quantos patronos correspondem a esse cosmopolitismo e quantas escolas exploram as oportunidades que eles lhes proporcionam?

As escolas, antes de se guindarem à representação simbólica, deveriam procurar entender-se sob diversas perspectivas.
Em primeiro lugar, quem são os seus alunos e as suas famílias, quais as suas heranças culturais (o que trazem nas «mochilas» com que entram na escola) e as suas expectativas sociais?
Depois, quem são os seus funcionários e os seus professores e com que ferramentas encaram eles a educação, nos contextos em que estão?
Por fim, sobretudo nos tempos de hoje, quais são os sinais que vêm de mais longe, e como querem as comunidades escolar e educativa interpretá-los e com eles dialogar?

Fontes:
Contreiras, Ferreira, Santos e Santos (livro, 2017; pp. 122-124 e 219-220)
Pedro Esteves / Álbum de fotografias analógicas ESJA Três (F101: 28) / jornal Nova Maré (Nº 27)

[042] As minhas três turmas do 7º ano em 1990-91

Memórias

As minhas anteriores três turmas do 7º ano foram reduzidas, em 1990-91, a duas turmas do 8º ano. E como eu deixara de ter «cargos» na escola, atribuíram-me três novas turmas do 7º ano. Eis os alunos destas turmas:






E eis o meu horário para 1990-91, concentrado nas manhãs e entrando em duas tardes (as Quartas-feiras, com os três Sétimos anos de manhã, uma hora para almoço e, à tarde, as duas turmas do Oitavo e a «sala de Jogos», devem ter sido um pouco violentas):



O trabalho em Matemática com as três turmas do 7º ano foi articulado com alguns colegas de outras escolas. Tínhamos decidido, no final do ano lectivo anterior, realizar uma experiência pedagógica no 7º ano, a coordenar no âmbito do Núcleo Regional da Associação de Professores de Matemática. Chamámos-lhe Projecto AlterMATivas (nome que eu já utilizara, em 1989-90, na Escola Secundária Nº 1 do Seixal), e referir-me-ei a ele noutro testemunho.
A equipa deste projecto combinou iniciar as aulas com um inquérito aos alunos (o José Tomás e a Rita Vieira elaboraram duas versões para ele), que seria tratado estatisticamente nas aulas seguintes. Nas minhas notas de acompanhamento anotei ter precisado de 4 aulas para a apresentação entre o professor e os alunos, para o inquérito e para o tratamento das respostas, como trabalho de grupo. Entre as coisas que disse aos alunos estava a informação de que, nos testes, poderiam usar o livro, o caderno, a calculadora e … cábulas, mas que não poderiam copiar pelos colegas … (com os colegas, só trabalhos de grupo).
O inquérito não me trouxe grandes informações; os alunos tinham entre 11 e 16 anos (dois com a idade mínima; um com a idade máxima); quase todos vinham das escolas próximas, ou da própria escola (por serem repetentes), e apenas dois vinham de mais longe (um irmão e uma irmã, acabados de chegar do Alentejo).
Achei piada às justificações que dois dos alunos deram para gostarem de Matemática:
Porque nós sem a matemática não temos futuro e eu meto na cabeça que quero ter futuro e por isso gosto da Matemática” (Pedro Paulo);
Porque ao ir a um supermercado não me engano com o troco” (Jeovata).
Anotei ainda algo que eu não previra, e para a qual tive de arranjar uma solução de última hora: a equipa do AlterMATivas iria produzir muitas fichas de trabalho, a usar pelos alunos, e elas deveriam ser arquivadas nos seus cadernos; essas fichas teriam tamanho A4, mas uma parte dos alunos trouxera, para a primeira aula, cadernos A5; a solução foi propor aos alunos que, conforme o caso, procedessem do seguinte modo:


Comentários

A preferência pela continuação do trabalho com as turmas de 1989-90 e pelo início do trabalho com novas turmas do 7º ano (para participar no Projecto AlterMATivas) tinham sido por mim comunicadas ao Conselho Directivo no final do ano lectivo anterior, pelo que não queria turmas do Secundário. Esta minha decisão acabou por se generalizar a todos os restantes anos do meu percurso como professor.

A ideia de introduzir a Estatística logo nas primeiras aulas do 7º ano inspirou-se no artigo de Margarida Cristina Silvam na revista «Educação e Matemática», nº 9, onde ela relata uma experiência feita no Projecto MAT789.

Fontes: Pedro Esteves / Arquivador analógico ESJA Três (Doc.s 8, 9, 99, 100 e 101) / Revista «Educação e Matemática» (nº 9)

[041] As diferentes origens da Associação de Professores de Matemática

Memórias

Descobri, enquanto estagiava em Portimão (1983-85), que alguns dos professores sócios da Sociedade Portuguesa de Matemática se tinham aí organizado para pensarem e introduzirem mudanças no ensino da Matemática. Autodefinindo-se como Grupo Para a Renovação do Ensino da Matemática (GREM), publicaram, de 1981 a 1986, nove números de uma folha informativa a que chamaram Inflexão. Em 1986 o GREM deu origem à Associação de Professores de Matemática (APM), de que cuja chegada aos concelhos de Almada e Seixal dei notícia no testemunho anterior.

No Nº 1 do «Inflexão» (Junho de 1981) pode ler-se:
O ensino que temos assenta em duas traves mestras: - Programas desadequados; – Modelo de ensino tradicionalmente expositivo (centrado no assunto e no professor).
Pelo que se propunha:
Planeamento e organização de módulos de ensino. Elaboração de material didáctico (em especial para ser usado pelo aluno) e de documentação de apoio. Organização de Clubes de Matemática e projectos de acção interdisciplinar. Avaliação e reflexão sobre as experiências efectuadas.
E, como exemplo da elaboração de material didáctico, apresentava-se uma ficha de trabalho sobre a «Adição em Z», na qual me inspirei para produzir variantes destinadas às minhas turmas do 7º ano, primeiro em Portimão, depois no Seixal.

Antes de os voltar a reler, agora, lembrava-me sobretudo de dois contributos destes boletins.

Um deles saiu no Nº 3 (Janeiro de 1983), cuja primeira página era a seguinte:

E o que chamou, em especial, a minha atenção estava bem no centro desta página:


Era importante, para um professor que lê-se estes «direitos» (e que com eles simpatizasse), saber que tinha sido um grupo de colegas a declará-los (caso tivessem sido sua produção), ou a adoptá-los (caso tivessem tido outra origem). Ajudava o leitor a ultrapassar receios de os usar na sua escola, em relação aos seus alunos; permitindo-lhe uma «ousadia» individual, mesmo sem conhecer quem tinha divulgado estes direitos. E foi o que fiz: divulguei-os aos meus alunos em Portimão e, mais tarde, também aos do Seixal.

O outro contributo que me agradou e de que nunca me esqueci foi a descrição de um encontro de professores, ocorrido no dia 5 de Fevereiro de 1986 na Escola Preparatória Marquesa de Alorna (Lisboa). Pretendia-se, nele, preparar o nascimento da APM.
A descrição desse encontro, redigida pelo Henrique Guimarães no Nº 8 do «Inflexão» (Março de 1986), incluía o seguinte parágrafo, de que gostei muito em particular:
Foi manifestado por diversos participantes que não se deseja uma organização pesada, centralizada, com propensões burocráticas e que reduza a sua intervenção à realização periódica de encontros ou outras actividades mais ou menos «grandiosas» que conduzam à participação efectiva de poucos e à contemplação de muitos.

Não me recordo quando e como me fiz sócio da APM, mas era claro que se tratava de uma associação que me interessava.

Comentários

A divulgação dos Direitos do Aluno de Matemática em Portimão não foi nada apreciada pelos meus colegas mais conservadores, nem pela colega que me «orientou» o estágio.

A existência de «direitos dos alunos» tem implicações nos «deveres dos professores» (ou seja, na sua deontologia). Mas, nem estes viriam a ser adequadamente clarificados, nem aqueles foram consolidados - pelo que voltarei a referir uns e outros.

O encontro na «Marquesa de Alorna» teve 31 participantes, do Ensino Básico, do Ensino Secundário e do Ensino Superior. A sua descrição foi das poucas contribuições, se não mesmo a única, que foi assinada nestas folhas informativas.

Os diversos números do «Inflexão» incluíam desafios matemáticos, fichas de trabalho, comentários sobre o ensino, as potencialidades do uso dos computadores e a investigação relacionada com a educação e, nos últimos números, também informações sobre encontros internacionais de investigadores.

Como nada mais retive na minha memória, além do que referi acima, sobre o conteúdo destas «folhas informativas», fiquei agora surpreendido com algumas trechos do que aí reli.
Não foi o caso de se defender, no «Inflexão» Nº 6 (Setembro de 1985), que a futura Associação de Professores de Matemática viesse a ser “dirigida por uma equipa dinâmica que saiba estimular as mais diversas formas de cooperação entre os professores da disciplina e contribuir para o desenvolvimento da sua consciência colectiva.” Mas já me começou a incomodar, no «Inflexão» Nº 7 (Janeiro de 1986), que as razões para a criação da APM fossem um pouco limitadamente apresentadas: “Com o impulso das novas licenciaturas e mestrados em ensino, do desenvolvimento das Ciências da Educação e com a generalização de microcomputadores, surgiu um grupo que, preocupados com os problemas da Matemática em Portugal, julgam ser necessário e possível, através da criação e dinamização de uma Associação de Professores de Matemática, enfrentar de forma mais organizada e produtiva alguns dos problemas que se colocam em Portugal ao ensino da Matemática.” O meu incómodo não teve a ver que a separação, que a seguir se propunha, entre a SPM e a APM, dadas as suas diferentes vocações e a existência de idêntica separação noutros países. O que me incomodou foi a pequena extensão do mundo de preocupados “com os problemas da Matemática em Portugal” – não haveria outros que também assim estavam, e há bem mais tempo?
Este incómodo aumentou muito com a releitura do «Inflexão» Nº 9 (Setembro de 1986), publicado nas vésperas do encontro onde a APM iria ser fundada, em Portalegre. Depois de se defender que as Escolas Superiores de Educação, “enquanto instituições vocacionadas para a formação de professores, podem desempenhar um papel fundamental na dinamização pedagógica das zonas em que se inserem”, escreveu-se o seguinte: “Portugal começa finalmente a restabelecer a sua posição no movimento internacional de reflexão sobre o ensino da Matemática.” “A realização de cursos de pós-graduação em Educação Matemática no nosso país poderá contribuir para criar as lideranças necessárias para a afirmação dum movimento de inovação e renovação curricular. Mas é essencialmente com os professores que estão nas escolas, com a sua dedicação, e a sua capacidade de entusiasmar os alunos e de os envolver na prática da resolução de problemas, da investigação, da descoberta, e aplicação da Matemática, que será necessário contar para uma profunda mudança pedagógica.” Quem assim escreveu, associou a «reflexão» e a «liderança» aos meios académicos e a «dedicação» e a «capacidade de entusiasmar» e de «envolver» aos professores das escolas.

Esta minha surpresa, exactamente 50 anos depois de estas afirmações terem sido feitas, levou-me a perceber que a origem dos problemas associativos que se começaram a manifestar em meados da década de 1990 já estava patente (quase imperceptivelmente) nas vésperas da fundação da APM.
Que sócios iriam querer que esta associação fosse «não centralizada» e que outros a quereriam «centralizada»?

Fontes: Pedro Esteves / Pasta analógica SPM: «Inflexão» (Números 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9)

[040] Novidades no associativismo docente em Almada e Seixal

Memórias

Já não me recordo do ano em que me fiz sócio da Associação de Professores de Matemática (adiante refiro-a como APM). De início, limitei-me a adquirir algumas das publicações da minha nova associação; mas, em meados de 1988-89, recebi um folheto anunciando a realização de quatro sessões, a organizar pelo Núcleo Regional de Lisboa da APM:



Tratava-se de um folheto, dobrado em quatro partes, como se depreende da observação das dobras nas imagens da sua «frente» e do seu «verso». Nele estavam escritas três frases que me decidiram a participar (não me lembro se foi numa ou se foi em duas das sessões): «mudança da escola», «renovação do currículo em acção» e «encontros para intercâmbio e ideias».
Lembro-me de aí ter conhecido a Rita Vieira e a Paula Teixeira, uma leccionando em Almada, a outra na Amadora. Pouco depois, com elas e com o José Paulo Viana, que tinha sido meu colega no Pragal (quando me iniciei como professor, em 1979-80), escrevemos um livrinho de problemas que a APM pôs à venda.

Depois, no início de 1989-90, a dinâmica deste associativismo trouxe-me outra surpresa: havia, em Almada e Seixal, professores de Matemática interessados em criar aí um Núcleo Regional da APM!
A iniciativa foi do José Tomás, que argumentou assim:


Depois de uma reunião inicial, os professores que nela apareceram não perderam tempo.
Durante o ano lectivo, o José Tomás e a Palmira Barroso, na Escola Secundária Nº 1 do Laranjeiro (actual Rui Luís Gomes), exploraram o ensino da Geometria no 7º ano; e o Sérgio Valente, na Escola Secundária Anselmo de Andrade, explorou a utilização didáctica dos Computadores.
Adicionalmente, alguns professores decidiram organizar uma final regional das Pré-Olimpíadas de Matemática. Habitualmente, estas eram destinadas aos alunos mais jovens, enquanto as Olimpíadas eram destinadas aos alunos entre o 8º e o 12º ano, sendo umas e outras organizadas pela Sociedade Portuguesa de Matemática. No entanto, apenas as segundas, depois de uma fase inicial, em cada escola, dispunham de uma continuação regional e de uma final nacional. Portanto, a ideia destes professores foi proporcionar uma «final regional» aos alunos mais jovens de Almada e Seixal. Na reunião de preparação, em 29 de Março, estiveram presentes o Adelino Santos (E. S. da Sobreda), a Ângela Queiroz (E.S. Anselmo de Andrade), a Ana Baltazar (E. S. Nº 1 do Laranjeiro) a Ana Paula Machado (E. S. da Cova da Piedade), o Carlos Fonseca (E. B. do Feijó), a Isabel Amaro (E. S. Fernão Mendes Pinto) o Pedro Esteves (E. S. Nº 1 do Seixal) e a Rita Vieira (E. S. Emídio Navarro). A final aconteceu no dia 9 de Maio e os alunos tiveram pela frente os seguintes problemas (penso que foram a Filomena Teles, o Sérgio Valente e eu que os formulámos):


Houve entrega de prémios (em 19 de Maio) e agradecimentos aos apoios dados por um dos municípios.

Para terminar este primeiro ano do Núcleo Regional, ainda foi organizada, desta vez para professores, uma Oficina de Materiais: decorreu num Sábado de manhã (26 de Maio), tendo sido anunciada através deste folheto (frente e verso; para dobrar em dois):




Comentários


O associativismo docente junta professores de diversas escolas e de diversas regiões, proporcionando-lhes dinâmicas de colaboração e de partilha que não são fáceis de encontrar no espaço fechado de cada escola.

Fontes:

Pedro Esteves / Arquivador analógico Núcleo APM Um (Doc. 1) / Arquivador analógico APM Um (Doc. 1) / Arquivador digital Tese de Mestrado (4EXPR61)

Núcleo / Arquivador analógico Encontros Um